O governo da Argélia confirmou a proibição da exibição do filme Barbie no país. Segundo a censura argelino, o longa dirigido por Greta Gerwig promove valores LGBTQIA+.
Segundo o órgão oficial, Barbie "promove a homossexualidade e outros desvios ocidentais” e que “não está de acordo com as crenças religiosas e culturais da Argélia”.
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O problema é que, nos EUA, por exemplo, um dos problemas do filme é não abordar as temáticas LGBTQIA+. Na NBC, uma extensa coluna de Elaine Patton e Brooke Sopelsa criticou a obra por não ter personagens abertamente queer ou com uma orientação sexual definida.
Uma atriz do filme, Hari Nef, que faz parte do elenco como Barbie, é trans. Contudo, o roteiro não afirma que esta versão da Barbie seja queer ou mesmo trans.
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A própria atriz afirma que “Barbies são Barbies, não mulheres. São bonecas. Elas não tem genitália", disse.
A Argélia não foi o único país do chamado Grande Oriente Médio a proibir o filme. Kuwait e Líbano também proibiram a exposição do filme.
Outros países islâmicos, até ideologicamente mais conservadores, como Arábia Saudita e Jordânia, mantiveram a exibição do filme em suas salas de cinema.
O Vietnam e as Filipinas também baniram o filme por conta de um mapa que mostrava o chamado Mar do Sul da China (MSC) sob uma visão chinesa das águas.
No mapa, o Mar do Sul da China (MSC), possui referências associadas à leitura chinesa do direito histórico sobre as águas da região. Vietnã e Filipinas, que reclamam direitos sobre as águas das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) do MSC, decidiram boicotaro filme.