Na última quinta-feira (10) o voo 5916 da American Airlines saía de Charlotte, na Carolina do Norte, com direção a Gainesville, na Flórida – ambas as cidades nos EUA – quando, após 43 minutos da decolagem o avião começou a cair, perdendo 5670 metros de altitude em cerca de 6 minutos desesperadores para todos que estavam à bordo.
Harrison Hove é professor de meteorologia da Universidade da Flórida e estava no voo. Ele contou nas redes sociais que ouviu um “estampido alto” segundos antes do início da queda. Na postagem, dá maiores detalhes dos minutos de pânico nas alturas.
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“Começamos a descer muito rapidamente e uma vez que estávamos respirando novamente [provavelmente a cabine despressurizou no início da queda], começamos a sentir esse cheiro de queimado. Foi quando fiquei muito nervoso. Os momentos iniciais foram muito assustadores, muito esquisitos porque sua mente divaga e você tem um vácuo de informações”, relatou o passageiro.
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A American Airlines divulgou uma nota pública se posicionando sobre o ocorrido no voo. Nela aponta que não houve feridos no incidente e que o avião tampouco precisou empreender um pouso de emergência. De acordo com a FAA (Federal Aviation Administration), a tripulação ainda notificou uma falha de pressurização após a aterrissagem.
“Durante o voo a tripulação recebeu uma indicação de que havia um possível problema de pressurização [da cabine] e, em segurança, desceu para altitude mais baixa. Pedimos desculpas aos nossos clientes por qualquer inconveniente e agradecemos ao nosso time por seu profissionalismo”, disse um representante da companhia aérea à imprensa americana.
Após 2 horas e 8 minutos da decolagem, o voo pousou são e salvo em seu destino com um atraso de aproximadamente 38 minutos. A manobra dos pilotos para voar em uma altitude mais baixa por conta dos problemas na pressurização foi consciente e segura: previu uma situação de risco e se antecipou a ela. No entanto, para os passageiros que em maioria são leigos na aviação, a sensação era de uma tragédia iminente.
“Já voei muito e isso foi assustador. Parabéns ao nosso incrível time de tripulação – equipe de cabine e pilotos do voo 5915 da American Airlines. As fotos não conseguem capturar o cheiro de queimado, o barulho alto ou o estalo nos ouvidos. É bom estar no solo”, escreveu Hove.