A Globo está reprisando a segunda versão de “Mulheres de Areia”, uma das novelas de maior sucesso da emissora na década de 1990. Na época (1993), o folhetim teve tanto êxito em termos de audiência que chegou a ser vendida para mais de 25 países.
Em um desses, a repercussão popular da história escrita por Ivani Ribeiro foi tamanha que a novela acabou influenciando o andamento das eleições de 1996.
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O governo da Rússia, do então presidente Bóris Ieltsin, resolveu tomar uma iniciativa para garantir que um número significativo de eleitores fosse às urnas.
A determinação foi que os últimos capítulos do folhetim, exibido em uma emissora estatal, fossem exibidos no dia da eleição. O objetivo foi evitar que as pessoas viajassem e não comparecessem para votar.
A preocupação era porque, em 1996, a eleição, coincidentemente, caiu no mesmo dia de um feriado local. O fato poderia provocar uma grande evasão, caso boa parte da população resolvesse viajar.
A estratégia deu certo e Bóris Ieltsin venceu Guennadi Ziuganov, sendo reeleito com 57,2% dos votos.
Na Rússia, “Mulheres de Areia” foi exibida como o nome “O Segredo de Tropicana”, em uma alusão à “Tropicaliente”, outra novela brasileira de muito sucesso no país, segundo informações do Splash.
Qual a história da novela de tanto sucesso
O enredo é ambientado na fictícia Pontal D'Areia, município do litoral do Rio de Janeiro. O tema central do roteiro é a rivalidade entre as gêmeas Ruth e Raquel, interpretadas por Glória Pires.
Fisicamente idênticas, as duas têm personalidades opostas. Ruth é boazinha e doce, enquanto Raquel é egoísta e má.
Raquel tenta conquistar o namorado de Ruth, se aproveitando da semelhança física. O bem-sucedido empresário Marcos Assunção é interpretado por Guilherme Fontes, que se apaixona por Ruth.
A primeira versão de “Mulheres de Areia” foi exibida pela extinta TV Tupi, em 1973. Nos papéis de Ruth e Raquel, Eva Wilma. Carlos Zara deu vida a Marcos Assunção.