Desde segunda-feira, a internet brasileira e mundial está parada falando sobre o caso do submarino (ou submersível) Titan, que desapareceu no Atlântico Norte a caminho dos escombros do navio Titanic.
Dentro do pequeno submarino estavam cinco pessoas, sendo duas delas bilionários: um deles é Shahzada Dawood, empresário paquistanês com fortuna estimada em 1,6 bilhões de reais, segundo o Hindustan Times. Outro é Hamish Harding, dono da Action Aviation. Ele é considerado um "bilionário" pela imprensa americana, mas não teve o valor de seu patrimônio revelado pela imprensa.
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Os outros passageiros que estão (ou estavam) no Titan eram o filho de Dawood, o mergulhador Paul-Henry Nargeolet e o CEO da OceanGate, Stockton Rush.
A viagem que deu errado não é a primeira ou a única experiência de risco em ambiente extremo focada em um público de alto padrão, ou melhor, nos bilionários.
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O próprio Hamish Harding, que está desaparecido no submarino, já havia participado, por exemplo, de viagens da Blue Origin para a estratosfera.
Viagem para o espaço
Estima-se que a viagem para o espaço da empresa de Jeff Bezos custe aproximadamente 1,25 milhões de dólares ou mais de 6 milhões de reais na cotação atual. A Virgin cobra cerca de 400 mil dólares (ou quase R$ 2 mi) para experimentar gravidade zero por alguns minutos a 80 quilômetros de altura.
As viagens comerciais para o espaço nunca apresentaram falhas graves. Porém, é de senso comum que foguetes para o espaço não são necessariamente muito seguros (é só pensar nas Apollos e nas diversas falhas que os lançadores da SpaceX têm sofrido nos últimos anos) e envolvem altos riscos.
Antártica
Patrick Woodhead é o dono da empresa White Desert Antarctic, que cobra cerca de 100 mil dólares de cada um de seus passageiros para fazer uma viagem congelante de luxo para a Antártica.
A viagem, que é feita de avião, promete alcançar o Pólo Sul Geográfico, e garante estadias sustentáveis e de alto padrão para os passageiros que têm milhares de dólares para gastar em uma viagem desse tipo.
Expedições de luxo
A empresa de turismo de luxo Brown and Hudson é focada justamente nesse tipo de experiência: garantir uma experiência de sobrevivência extrema com conforto e luxo de um bilionário. O nome? Luxpedition.
"Uma Luxpedition é para aqueles que querem a experiência de Bear Grylls durante o dia, mas, à noite, querem tirar a poeira, a sujeira e o suor com um banho de pressão e deslizar sob lençóis limpos e crocantes. Ou talvez, em algum lugar ao longo da trilha , eles gostariam que um ente querido chegasse de helicóptero para se juntar a eles - para que pudessem compartilhar a emoção por uma noite ou duas", afirma Philippe Brown, fundador da empresa à Forbes.
Cada viagem da Brown and Hudson é diferente e única: podem ser caminhadas de oito horas no meio do deserto árabe, um dia de viagem com trenós de cães no meio da Sibéria Rússia em Kamchatka, ou um piquenique de luxo regado a champagne na costa de um vulcão na Nicarágua.
Essas viagens custavam, em média, 180 mil dólares, que, corrigidos pela inflação, são cerca de 218 mil dólares atualmente, ou seja, cerca de 1 milhão de reais na cotação de hoje.