MISTÉRIO

Caso Madeleine McCann: polícias portuguesa e britânica têm novas pistas

Seguindo a trilha do principal suspeito, buscas são feitas em uma represa no extremo sul de Portugal; veja o que levou a investigação a procurar, mais uma vez, no local

Como estaria Madeleine McCann hoje em diaCréditos: Divulgação/Terri Blythe - Scotland Yard
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Há 16 anos, o mundo convive com o mistério do desaparecimento de Madeleine McCann. A menina inglesa sumiu em 2007, aos 3 anos de idade, quando passava as férias com a família em Portugal. A criança estava em um quarto de hotel com os irmãos gêmeos, na época com 2 anos, enquanto os pais jantavam em um restaurante ao lado. Depois disso, não foi mais vista.

Em 2008, após 14 meses de investigação, o caso foi encerrado pela polícia portuguesa. Contudo, depois de uma campanha internacional organizada pelos pais da menina, as investigações foram reabertas em 2013. Nesse mesmo ano, a Scotland Yard, polícia britânica, abriu sua própria apuração sobre o desaparecimento de Madeleine, que agora ganha novos capítulos.

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Atualmente, o principal suspeito é Christian Bruckner. O alemão começou a ser investigado em 2020, a pedido da polícia portuguesa, mas ainda não foi acusado formalmente no caso do desaparecimento da menina inglesa. Atualmente, Bruckner cumpre pena na Alemanha por crimes cometidos em Portugal, em 2007, período em que residia no país. 

Buscas na Barragem do Arade

As buscas realizadas na manhã desta terça (23) ocorrem na barragem do Arade, no Algarve, região sul de Portugal. A pedido da Bundeskriminalamt (BKA), agência alemã de inteligência, as investigações tentam esclarecer o possível envolvimento de Bruckner, que nega qualquer participação no caso. 

O local fica a 50 quilômetros do hotel onde Madeleine desapareceu e era frequentado com regularidade pelo suspeito. A área já foi objeto de uma investigação privada, realizada em 2008. Na época, não foram encontradas pistas ou indícios sobre o desaparecimento da menina.  

A polícia britânica acompanha os trabalhos da Polícia Judiciária portuguesa (o equivalente à Polícia Federal brasileira), que devem durar três dias. A área foi cercada e o espaço aéreo foi fechado. Estão sendo usados cães farejadores, drones e helicópteros nas buscas. 

Esta reportagem usa informações da RPT e do Observador