A União Europeia reagiu oficialmente, e de forma direta e objetiva, à fala do presidente Lula (PT) sobre “a Ucrânia e a Rússia terem culpa pela guerra” que já dura mais de um ano no Velho Continente. A afirmação do chefe de Estado brasileiro foi feita no domingo (16), momentos antes de deixar os Emirados Árabes Unidos. A declaração teve uma grande e negativa repercussão na Europa e nos EUA, já que esses países têm defendido abertamente os ucranianos e alegado que a Rússia é a única culpada pela carnificina.
Lula também teceu críticas diretamente aos europeus e norte-americanos, dizendo que se eles quisessem verdadeiramente a paz, não ficariam fornecendo armas à Ucrânia, sinalizando que essas nações estariam estimulando a continuidade do conflito.
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“O fato número um é que a Rússia, e somente a Rússia, é responsável (pela guerra). Ela gerou provocações e agressões ilegítimas contra a Ucrânia. Não há questionamentos sobre quem é o agressor e quem é a vítima. Os EUA e a União Europeia trabalham juntos, como parceiros de uma ajuda internacional. Estamos ajudando a Ucrânia em exercícios para legítima defesa. Não é verdade que os EUA e UE estão ajudando a prolongar o conflito. Nós oferecemos inúmeras possibilidade à Rússia de um acordo de negociação em termos civilizados”, disse o porta-voz da União Europeia, Peter Stano, num pronunciamento em Bruxelas, na Bélgica.