A alpinista Beatriz Flamini decidiu, em 2021, que ficaria 500 dias dentro de uma caverna sem luz natural, acesso à internet, luz ou comunicação com outros seres humanos.
E no dia 21 de novembro daquele ano, ela se foi. Beatriz receberia comida em um ponto específico da caverna, sem contato com as pessoas que a apoiavam.
Foram 500 dias na escuridão, no silêncio e na solidão. Hoje, ela foi resgatada, passados os 500 dias do combinado feito com sua equipe.
"Foi ótimo, nem queria sair hoje, me dei muito bem comigo mesma", disse a atleta ao sair. "Estou há um ano e meio sem falar com ninguém, só comigo mesma", afirmou.
Confira o vídeo do estado da alpinista:
Beatriz tem 50 anos de idade e ficou em uma caverna na região da Andaluzia a cerca de 70 metros de profundidade. Ela afirmou ter tido alucinações sonoras e diversas experiências curiosas na caverna, mas também disse ter aprendido a conviver consigo mesma.
Em sua primeira entrevista após sair do isolamento, ela se surpreendeu com a cobertura da imprensa. "Quando saí, esperava tomar um bom banho. Não dar uma coletiva de imprensa", disse.