A jovem polonesa Julia Faustyna apareceu no noticiário mundial nos últimos meses após garantir que é, na verdade, Madeleine McCann, a garotinha inglesa desaparecida há 16 anos em Portugal, quando ela e seus pais, um casal de médicos, passavam férias na Praia da Luz, no extremo sul da nação ibérica.
O misterioso caso nunca teve um fim oficialmente, embora um homem alemão tenha sido detido mais de uma década depois em seu país natal sob a acusação de ter raptado a menina e a matado. Ele nunca confessou o crime, mas há provas de que ele estava na Praia da Luz naqueles dias e que tinha um histórico de crimes sexuais contra crianças. O caso, ocorrido em 2007, chocou e mobilizou o mundo.
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Com 21 anos, Julia passou a insistir que seria uma vítima de tráfico sexual, que teria sido durante anos dopada com a ingestão de até 35 comprimidos diariamente e que seria Madeleine McCann. Para provar, após aparecer estampada em manchetes por todo planeta, ela realizou um teste de DNA, mesmo com os pais da menina verdadeira sendo contrários à ideia e não acreditando na versão.
Agora, mesmo antes dos resultados do exame genético terem sido apresentados, o jornal norte-americano Daily Star revela que uma informação inesperada surgiu e não tem qualquer relação com a identidade de Julia.
A coleta de sangue mostrou inesperadamente que a polonesa sofre de leucemia, um tipo de câncer que acomete as células do sangue.
Após virar notícia e viralizar nas redes ao dizer que é Madeleine, onde um perfil criado bombou com mais de 200 mil seguidores, Julia resolveu mudar-se para os EUA alegando que estaria sofrendo ameaças.
Ela passou a viver com a detetive particular que trata do seu caso, Fia Johannsson, e com a família dela.
“Se ela precisar de algum tratamento, garantiremos que ela o receba. Ela está hospedada comigo, em minha casa, e minha família a recebeu de braços abertos. Eles a amam”, esclareceu a detetive após revelar a doença de Julia.