Teve início nesta quarta-feira (22), em Paris, a conferência "Internet for Trust", realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), onde será discutido ações contra a fake news e direitos humanos na esfera digital.
Por meio de suas redes sociais, o presidente Lula (PT) revelou que não vai ao evento e que será representado pelo Secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação (Secom), João Brant, que irá ler um documento elaborado pelo mandatário brasileiro.
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O presidente Lula vai pedir uma ação global contra as fakes news. "Em atenção ao convite que recebi da Diretora Geral Audrey Azoulay, enviei uma carta que será lida na abertura, defendendo esforço global para que as plataformas digitais garantam o fortalecimento dos direitos humanos, da democracia e do estado de direito, ao invés de enfraquecê-los", escreveu Lula.
Além da delegação do governo Lula, o comunicador Felipe Neto participou nesta terça-feira (21) de um painel sobre redes sociais e como torná-las um espaço seguro. Durante a sua fala, Neto explicou que o país foi "aterrorizado" durante quatro anos por Bolsonaro.
"No Brasil nós abacamos de ter 4 anos de terror absoluto. Nós vimos algo semelhante nos Estados Unidos e em outros países do mundo, onde você tem esse movimento de extrema direita se tornando muito popular e ganhando muitos apoiadores, especialmente por causa das redes sociais. Isso está criando um mundo de preocupações, mas também de conhecimento e pressa", disse Neto, que também chamou atenção para o fato de que movimentos golpistas como o da invasão do Capitólio nos EUA, e a destruição dos Três Podres no Brasil, serão cada vez mais recorrentes.
Nesta quarta-feira (22), Felipe Neto também participou do painel de abertura da conferência sobre internet e segurança nas redes sociais.