Os EUA, assim como o Canadá, vêm enfrentando um mistério que intriga o mundo e, por conta da temática envolvida, a dos Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), se veem diante de uma série de especulações sobre esses intrigantes “aparelhos” que têm sido abatidos por caças da Força Aérea norte-americana. A celeuma teve início há pouco mais de uma semana após a detecção de um balão de alta altitude da China, que sobrevoou áreas onde a Casa Branca mantém silos de mísseis nucleares, no estado de Montana. Ele acabou sendo derrubado dias depois, na costa da Califórnia.
Mas a coisa não parou por aí. Outros cinco objetos, de acordo com as autoridades, menores e com aparente configuração diferente do primeiro, foram identificados nos céus dos EUA e do Canadá e acabaram sendo derrubados por mísseis disparados pelos poderosos F-22 estadunidenses. Segundo Washington e Ottawa, missões militares estão nessas regiões tentando encontrar os destroços abatidos para pôr fim ao mistério.
Na contramão da prudência adotada até agora, o senador democrata Chuck Schumer, líder da maioria no Senado dos EUA, resolveu se antecipar aos fatos e, munido do que se supõe serem informações da Comitê de Inteligência da Casa, “revelou” o que seriam os tais objetos derrubados pela aviação de guerra de seu país.
Schumer ainda colocou o nome do conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, no meio de suas afirmações e garantiu que os OVNIs seriam “outros balões”, como o primeiro aparelho chinês abatido numa praia californiana, ainda que desta vez o senador não diga a nacionalidade do objeto.
Diante da “revelação”, o Departamento de Defesa dos EUA apressou-se em apontar diferenças entre o primeiro e os demais, explicando que estes últimos eram bem menores que o balão chinês e que tinha formatos cilíndricos ou octogonais, voando muito mais baixo. As confirmações sobre o formato dos OVNIs, no entanto, não vieram junto com um desmentido sobre as declarações do senador Chuck Schumer.