A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) acaba de aprovar, na tarde desta sexta-feira (27), a resolução proposta pela Jordânia para o conflito entre o Estado de Israel e os palestinos. Com 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções, o documento exige a proteção de civis na Faixa de Gaza e demais áreas de conflito, além de uma trégua humanitária.
“Israel está transformando Gaza em um inferno perpétuo na Terra. O trauma vai perseguir gerações inteiras”, disse Ayman Safadi, ministro das Relações Exteriores da Jordânia, que propôs a resolução em parceria com outros 22 países árabes.
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A proposta rechaça o rótulo de terrorismo tanto para o Hamas como para o Estado de Israel. O Canadá havia proposto uma emenda que pedia a condenação do partido islâmico-palestino que governa Gaza como uma organização terrorista.
Mas o Paquistão rechaçou a proposta, e convenceu o mundo de que se o Hamas fosse tachado como terrorista, o Estado de Israel também deveria sê-lo. A emenda do Canadá foi rejeitada por 88 votos contra 53 e 23 abstenções.
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Áustria, Croácia, República Tcheca, Fiji, Guatemala, Hungria, Israel, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Papua Nova Guiné, Paraguai, Tonga e os EUA foram as nações que votaram contra a proposta de resolução.
A resolução foi aprovada após quatro tentativas frustradas no Conselho de Segurança nas últimas duas semanas. Uma resolução proposta pelo Brasil e aprovada pela maioria dos países acabou sendo vetada pelos EUA, que têm poder de veto no Conselho.