MATANÇA INDISCRIMINADA

VÍDEO: Pacientes mortos pelo chão em hospital explodido por Israel; há crianças

Míssil disparado por caça israelense matou pelo menos 500 palestinos. Ação de horror extremo circula o mundo e põe em xeque “direito de defesa” de Tel Aviv

Pilhas de mortos formadas por pacientes de hospital atacado por Israel, em Gaza.Créditos: Twitter/Reprodução
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Começam a circular pelas redes sociais por todo o mundo as imagens que mostram centenas de corpos de pacientes mortos no ataque ao hospital de Al Ahli, em Gaza, perpetrado pelas IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês), que disparou um míssil de um avião de caça contra o local. As cenas são de horror extremo e revelam que o governo de Tel Aviv, em resposta aos ataques sofridos pelo grupo radical Hamas, ocorridos dia 7 deste mês, está matando sistematicamente civis israelenses, entre eles inúmeras crianças.

Um dos registros retrata uma área aberta, espécie de gramado, no interior do hospital Al Ahli, onde sobreviventes gritam desesperados caminhando entre inúmeros cadáveres dilacerados pela explosão. Há pacientes de todas as idades e itens infantis, como mochilas, estão espalhados por todos os lados.

“O massacre no Hospital Al-Ahli não tem precedentes na nossa história. Sei que testemunhamos massacres horríveis nos últimos dias, o que aconteceu esta noite constitui um genocídio por todas as definições, não há feridos, todos estão mortos", afirmou o ministro da Defesa Civil palestina na Faixa de Gaza, Mahmoud Basal.

De acordo com as fontes oficiais da autoridade que administra o território de Gaza, cerca de 500 pessoas foram mortas no ataque injustificável. Centenas de pessoas, muitas sem problemas de saúde, se abrigavam no hospital por considerarem que Israel não bombardearia uma unidade humanitária do tipo, onde só há civis.

A ação levada a cabo por Israel despertou uma onda de revolta e protestos por todo o mundo e inclusive líderes estrangeiros que se colocaram ao lado do Estado judeu no início de sua operação de resposta ao Hamas já vêm colocando em xeque o tal “direito de defesa” evocado pelo primeiro-ministro israelense de extrema direita Benjamin Netanyahu.

As cenas SÃO MUITO FORTES e podem ser vistas nos links abaixo, que remetem a perfis da rede ‘X’ (antigo Twitter):

https://twitter.com/HoyPalestina/status/1714341078969511953

https://twitter.com/HoyPalestina/status/1714338085289201891

https://twitter.com/HoyPalestina/status/1714354242113163732