O professor de inglês Keenan Anderson, de 31 anos, foi assassinado por policiais em Los Angeles, nos EUA, no último dia 3 de janeiro. A morte foi confirmada por sua prima, Patrisse Cullors, que é cofundadora do movimento Black Lives Matter que, em 2020, organizou campanhas e protestos contra a morte de George Floyd, morto por asfixia durante abordagem.
“Querem me tornar o novo George Floyd”, disse a vítima enquanto era morta pelos policiais com uma arma de eletrochoques. Ao longo do vídeo é possível ver Keenan, completamente imobilizado por três policiais, suplicar diversas vezes para que parassem com os choques pois temia ser morto. “Não estou resistindo, me ajudem”, foram as últimas palavras do homem antes de apagar.
As imagens são fortes
Tudo começou com um acidente de trânsito supostamente causado por Keenan Anderson em que a polícia foi acionada. O homem foi abordado e sentou na calçada para conversar com os policiais. A situação era tranquila ainda que ele aparentasse estar muito assustado. Em dado momento Keenan se desespera e corre para o meio da rua, quando é rendido pelos oficiais.
“Meu primo era um educador e trabalhava com alunos do ensino médio. Ele era professor de inglês. A polícia de Los Angeles matou três pessoas esse ano, uma delas é meu parente”, lamentou Patrisse Cullors no Instagram. Ao The Guardian, ela afirmou que Anderson havia tido uma crise de ansiedade por conta do acidente e pedia por ajuda mas, em troca, recebeu agressões e eletrochoques.
“Ninguém merece morrer em dor, pânico e medo”, afirmou Cullors. Anderson chegou a ser levado para um hospital após os eletrochoques, mas morreu quatro horas depois por conta de uma parada cardíaca.