Assim como fizeram nas eleições dos EUA, em 2016, quando o democrata Joe Biden venceu o republicano e representante da extrema direita Donald Trump, governos do mundo inteiro articulam nos bastidores o reconhecimento imediato do resultado das eleições brasileiras. O objetivo da ação é evitar tumulto institucional no país e dar salvaguarda a uma eventual vitória de Lula (PT).
O objetivo dos governos internacionais, com o reconhecimento imediato de uma eventual vitória do Lula é que, a partir do momento em que o petista for reconhecido como o novo presidente do Brasil, a interlocução passará a ser com o presidente eleito e não mais com Bolsonaro (PL).
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Conforme revela o jornalista Jamil Chade, à época da derrota de Donald Trump, a operação de reconhecimento da vitória de Biden envolveu até mesmo a ONU, fato raro na história recente.
Quando o presidente Joe Biden venceu o pleito, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se apressou para enviar um telegrama de felicitação e reconhecimento da vitória do democrata.
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Cabe lembrar que Bolsonaro (PL) foi um dos últimos a reconhecer a vitória do atual presidente estadunidense.
De acordo com informações do UOL, a estratégia ganhou ainda mais corpo depois que o presidente Bolsonaro se reuniu com os embaixadores de mais de 50 países para apresentar teses mentirosas sobre o sistema eleitoral do Brasil.