CRISTINA KIRCHNER

Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner; veja fotos

Ataque que por pouco tira a vida da vice-presidente causou comoção no país e população foi em preso à Casa Rosada prestar solidariedade

Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: La Cámpora
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: La Cámpora
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/@MarceOzz
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: La Cámpora
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: La Cámpora
Argentinos vão às ruas contra atentado a Cristina Kirchner. Créditos: Reprodução/Twitter/Presidência da República Argentina
Escrito en GLOBAL el

Sob a bandeira da defesa da democracia, a cidade de Buenos Aires registrou uma série de manifestações multitudinárias no centro da capital nesta sexta-feira (2) em repúdio ao ataque sofrido na noite de ontem pela vice-presidente Cristina Kirchner. Milhares de argentinos se reuniram na Avenida 9 de Julho, entre a Praça de Maio, onde fica a Casa rosada, sede do governo, e o famoso obelisco portenho para prestar solidariedade à Cristina.

O presidente Alberto Fernández havia decretado um feriado nacional nesta sexta-feira devido ao ocorrido com sua vice, o que possibilitou que milhares de pessoas não atendessem aos locais de trabalho para irem às ruas. De acordo com informações da imprensa local, Fernández convocou representantes sindicais, empresários, membros de organizações de direitos e representante religiosos para participar.

Em depoimento exclusivo para a Revista Fórum, o jornalista Matías Castro, da rádio comunitária La Tribu FM, que esteve na manifestação, comentou que o público não era composto apenas por peronistas ou apoiadores incondicionais de Cristina, mas de pessoas que inclusive seriam adversários políticos mas não toleram que esse tipo de violência se estabeleça no país.

Outro jornalista presente no ato, o radialista Lucas Laviana, falou à Fórum sobre o clima na cidade. Ele explica que apesar do feriado decretado por Alberto Fernández, os trabalhadores argentinos que têm empregos mais precários não puderam simplesmente não aparecer por pressão dos patrões. Lucas conta que no trem, voltando pra casa, viu tais trabalhadores emocionados perguntando com muita curiosidade para as pessoas que estavam na manifestação como foi, se estava grande, entre outras informações.

“O nível de público da manifestação de hoje foi comparável às marchas de 24 de março onde se protesta em massa contra o aniversário do golpe de Estado, ou a quando recentemente o macrismo votou por liberar aos militares genocidas da cadeia e as pessoas foram em peso às ruas. Foi um dia histórico”, afirmou Laviana.

Ao contrário do Brasil, onde é possível notar uma escalada da violência política nos últimos, que culminou em episódios capitais como o assassinato de Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, tais práticas não são comuns na Argentina e chocaram a sociedade. É importante lembrar que o país vizinho fez um trabalho exemplar na punição à sua extrema direita e que, após perder as eleições, o ex-presidente direitista Maurício Macri deixou o cargo sem envergonhar seu povo com arroubou golpistas.

Relembre o caso

Na noite de ontem (1) o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi preso por agentes que cuidam da segurança de Cristina Kirchner e logo encaminhado para uma delegacia onde permanece preso e deve prestar depoimento. Ele teria se embrenhado entre apoiadores da vice-presidente argentina e tentou matá-la com um tiro no rosto. Por sorte, a arma falhou.

A motivação para o crime não é clara. Montiel é nascido no Brasil, filho de pai chileno e mãe argentina, e tem residência fixa na Argentina desde os anos 90 onde trabalha como motorista de aplicativo. Entre outras características, carrega no cotovelo uma tatuagem do Sol Negro, um símbolo nazista ligado ao ocultismo, e frequenta fóruns de internet com tais temáticas.