A semana começou com uma série de desastres naturais pelo mundo. No Japão, o super tufão Nanmadol fez as ventanias e tempestades baterem recordes nesta segunda-feira (19), interrompeu o funcionamento de sistemas de transportes, operações de fábricas e deixou dois mortos.
O estrago foi tão grande que Fumio Kishida, o primeiro-ministro japonês, adiou sua ida para Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU. O mandatário japonês afirmou que precisou permanecer no país para acompanhar o balanço dos danos causados e que “se as circunstâncias permitirem” pode partir para os EUA na próxima terça-feira.
O tufão Nanmadol já o décimo quarto a atingir o país neste ano e chegou na noite do último domingo à cidade costeira de Nagoshima, ao sul da ilha de Kyushu (localizada no sul do país). De lá foi a noroeste, para a província de Miyazaki, onde o principal rio da região transbordou e inundou plantações, estradas e equipamentos públicos próximos à sua margem.
Já o México sofreu com um terremoto de magnitude 7,6 na costa oeste do país que pôde ser sentido na capital, Cidade do México, a mais 400 quilômetros do epicentro. Equipamentos da cidade, incluindo moradias, foram danificados, e a energia elétrica foi cortada em alguns pontos da metrópole. Moradores de algumas regiões tiveram que sair das suas casas e irem para as ruas como medida de segurança.
Um pessoa morreu no porto de Manzanillo, no litoral oeste do país, atingida pela queda do muro de uma loja. Neste mesmo dia 19 de setembro, em 1985 e em 2017, outros dois grandes terremotos foram registrados no país. Nos anos 80 deixou milhares de mortos e, cinco anos atrás, mais de 350 pessoas faleceram. Dado o histórico da data, horas antes a população da capital já havia passado por um simulado de terremoto - quando é feito um treinamento coletivo para um caso futuro de desastre.
Além do terremoto, o Sistema de Alerta de Tsunami dos Estados Unidos alertou que há ainda o risco de um tsunami com ondas de até três metros de altura também na costa oeste do México.
*Com informações do G1.