INVESTIGAÇÃO

Brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner tinha pornografia infantil no celular

Procurador federal solicitou novas apurações depois que peritos encontraram material pornográfico no celular de Fernando Sabag Montiel

Fernando Montiel sofre novas acusações.Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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O brasileiro Fernando Sabag Montiel, que tentou assassinar a vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, vai ter de encarar mais acusações. O procurador federal do caso, Carlos Rívolo, pediu uma investigação por posse e distribuição de pornografia infantil.

Agora, Montiel deve precisar prestar outro depoimento sobre as novas denúncias. Peritos da Unidade Fiscal Especializada em Crimes Cibernéticos analisaram o celular e encontraram o material.

O equipamento continha mais de 120 registros suspeitos. Nas imagens, “pessoas que aparentam ser menores de 18 anos” em “atividades sexuais explícitas”, segundo o Metrópoles.

Polícia argentina prende mais uma suspeita de envolvimento no atentado

A polícia da Argentina prendeu, na noite de segunda-feira (12), mais uma mulher, suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato contra Cristina Kirchner.

A suspeita, Agustina Díaz, de 21 anos, é amiga de Brenda Uliarte, namorada de Fernando Montiel, o brasileiro que tentou atirar no rosto da vice, no dia 1 de setembro. Felizmente, a arma falhou no momento.

De acordo com a polícia, Agustina, de extrema confiança em Brenda, foi a primeira pessoa para quem a amiga telefonou depois que Montiel cometeu a tentativa de magnicídio.

A ligação da terceira suspeita com o ataque veio a partir da análise do telefone de Brenda Uliarte. A verificação do celular da namorada do brasileiro revelou mensagens “de conteúdo forte e importante” trocadas entre ela e Agustina, horas depois do atentado, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.

Três operações foram realizadas na noite de segunda para apreender telefones e aparelhos eletrônicos.

Conforme o La Nación, jornal argentino, policiais concentram esforços na reconstrução dos dias anteriores ao ataque. O objetivo é estabelecer os “circuitos e rotas” dos acusados e outros possíveis cúmplices.

Depois de ser vítima da tentativa de assassinato, Cristina Kirchner recebeu mais uma ameaça de morte que está sendo investigada.