O presidente dos EUA, Joe Biden, se pronunciou neste domingo (15) sobre o massacre ocorrido em um supermercado em Buffalo, Nova York. "Um atirador solitário, armado com armas de guerra e uma alma cheia de ódio, atirou e matou 10 pessoas inocentes a sangue frio em um mercado na tarde deste sábado", disse.
Em seguida, o presidente estadunidense afirmou que está acompanhando o caso. "Tenho recebido atualizações da minha equipe na Casa Branca que está em contato próximo com o Departamento de Justiça. Ainda estamos reunindo os fatos, mas o Departamento de Justiça já declarou publicamente que investiga o caso como um crime de ódio, um ato racialmente motivado por ideologias de supremacia branca e extremismo violento".
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"Devemos todos trabalhar juntos para enfrentar o ódio, que permanece como uma mancha na alma da América. Nossos corações estão pesados mais uma vez, mas nossa determinação nunca deve vacilar", afirmou Joe Biden.
A declaração do presidente dos EUA se deu durante um evento no Memorial dos Combatentes. "Ninguém entende isso mais do que as pessoas sentadas na minha frente – mães, pais, filhos, familiares – sobre como essas pessoas em Buffalo se sentem hoje quando receberam a ligação. Eles são puxados para dentro – é como se você fosse puxado para um buraco negro em seu peito e não houvesse saída".
Massacre em Buffalo
Um homem abriu fogo em um mercado Tops Markets, que fica em Nova York, na tarde deste sábado (14) e baleou diversas pessoas. Segundo as primeiras informações da imprensa estadunidense 10 pessoas foram mortas e três ficaram feridas. O ataque foi transmitido pela Twitch, plataforma de vídeos semelhante ao Youtube.
A polícia de Buffalo declarou que o suposto atirador está sob a custódia da corporação. O atirador trajava roupa militar, é branco e tem 18 anos. Dois rifles que estavam com o suspeito foram apreendidos.
Segundo informações da NBC, a principal linha de investigação da polícia é que se trata de um ataque motivado por ideologias de supremacia branca, pois, o supermercado fica em um bairro predominantemente negro, a cerca de 5 km ao norte do centro de Buffalo.
O FBI investiga o caso como "crime de ódio" e um "ato de extremismo violento racialmente motivado". De acordo com informações da Reuters, onze das 13 pessoas atingidas eram negras e duas eram brancas.