A duas semanas da Páscoa, o grupo italiano Ferrero foi obrigado a retirar do mercado da Grã-Bretanha os ovos de chocolate Kinder Surpresa. A medida foi tomada após a descoberta de uma relação entre o produto e quase 60 casos de salmonela.
O recall atinge as embalagens única e múltipla. O produto é dirigido às crianças e trazem um pequeno brinquedo plástico dentro do ovo de chocolate.
“Estamos recolhendo voluntariamente lotes do Kinder Surpresa como medida de precaução, porque fomos informados de uma possível conexão com diversos casos reportados de salmonela”, diz nota divulgada pela empresa, de acordo com a Folha de S.Paulo.
A Food Standards Agency (FSA), agência que fiscaliza os alimentos britânicos, aconselhou os consumidores a não comer esses produtos, que apresentam data de validade entre 11 de julho e 7 de outubro.
Ao menos 57 casos de salmonela ligados ao produto, inclusive em crianças pequenas, foram identificados, segundo a FSA.
“Sabemos que esses produtos específicos são populares junto às crianças pequenas, especialmente com a aproximação da Páscoa, e por isso instamos os pais e guardiães de crianças a verificar se quaisquer produtos que já tenham em casa foram afetados por esse recall”, declarou Tina Potter, diretora de incidentes da agência.
Ferrero Brasil esclarece que o Brasil não está envolvido no recall
A Ferrero Brasil divulgou uma nota sobre o caso, esclarecendo que o recall do produto não acontece no Brasil. Veja a íntegra:
"O Brasil não está envolvido no recall voluntário de produtos Kinder selecionados fabricados na Bélgica. Os produtos Kinder comercializados no Brasil são produzidos na América do Sul.
Em outros países, a Ferrero está cooperando com as autoridades de alimentos sobre uma possível ligação com casos relacionados à salmonela. Embora nenhum de nossos produtos Kinder lançados no mercado tenha testado positivo para salmonela e não tenhamos recebido reclamações de consumidores, estamos levando o caso extremamente a sério.
A segurança alimentar e o atendimento ao consumidor são nossas prioridades e lamentamos esta situação".