Enquanto o Ocidente empreende uma forte campanha de sanções e isolamento internacional da Rússia, parte da população russa foi às ruas neste domingo (7) protestar contra a guerra na Ucrânia. Os manifestantes gritavam "não à guerra" pelas ruas da capital Moscou e de outras cidades e acabaram presos.
Segundo informações de agências de notícia da Rússia, a maior manifestação ocorreu na na Praça Manezhnaya, em Moscou, em frente ao Kremlin, sede do governo russo. Na contagem feita pelo governo, foram cerca de 5,2 mil manifestantes em todo o país e 2,5 mil apenas em Moscou.
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Já em São Petesburgo, os números oficiais apontam para a presença de 1.500 manifestantes. No resto do país, as manifestações teriam mobilizado outras 1200 pessoas, segundo o governo russo.
Apesar dos protestos não terem levado um contingente massivo de pessoas, o governo promoveu uma onda de prisões. Segundo o Ministério do Interior, 3450 pessoas foram detidas nessa jornada, sendo 1700 apenas na capital.
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A alegação do governo russo é de que os protestos não receberam autorização para acontecer em meio à guerra.
"Unidades do Ministério do Interior da Rússia e outras agências de aplicação da lei garantiram a lei e a ordem onde eventos públicos não autorizados foram realizados em várias regiões russas, afirmou a porta-voz do ministério, Irina Volk.
Segundo o governo, os atos foram convocados pela internet e os manifestantes já haviam sido alertados que as mobilizações estariam proibidas.
Confira vídeos dos protestos realizados na Rússia contra a guerra na Ucrânia