Dois jovens de 18 anos invadiram nesta terça-feira (11) uma escola em Kazan, cidade que fica à 725 km de Moscou, e mataram a tiros pelo menos 11 pessoas. De acordo com a agência de notícias russa Interfax e a AFP, o número de vítimas ainda é incerto. Um dos atiradores foi preso e o outro foi morto pela polícia.
De acordo com o relato de algumas testemunhas foi possível ouvir uma explosão e depois os tiros. Alguns vídeos publicados nas redes registraram alguns estudantes pulando do terceiro andar da escola para fugir. Posteriormente, a polícia evacuou o restante dos alunos.
O governador do Tartaristão, estado onde fica a cidade de Kazan, Rustam Minnikhanov, afirmou que as vítimas são estudantes do oitavo ano. "Perdemos setes crianças, alunos do oitavo ano. Quatro meninos e três meninas".
Rustam Minnikhanov afirmou que um dos atiradores "está preso, [tem] 19 anos. Uma arma de foto está registrada em seu nome. Outros cúmplices não foram identificados e uma investigação está em andamento".
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou suas condolências às famílias das vítimas e desejou uma rápida recuperação dos feridos. Putin, diante do ataque, pediu para que Victor Zolotov, chefe da Guarda Nacional da Rússia reveja a regulamentação sobre os tipos de armas permitidas para o uso civil.