Após seis décadas, o Partido Comunista de Cuba deixou de ser comandado por um integrante da família Castro. O congresso do partido, que teve início nesta sexta-feira (16), ratificou a saída de Raúl Castro, irmão do ex-presidente Fidel Castro, da liderança da legenda.
A expectativa na Ilha é que Raúl entregue a liderança do partido ao presidente cubano Miguel Díaz-Canel.
“O general do Exército [Raúl Castro] disse ter a satisfação de entregar a liderança do país a um grupo de dirigentes preparados, endurecidos por décadas de experiência na transição da base para altas responsabilidades, comprometidos com a ética da revolução, identificados com a história e cultura da nação, cheia de paixão e espírito anti-imperialista, e sabendo que representam a continuidade da revolução”, disse, em nota, o Partido Comunista de Cuba.
As mudanças de Raúl
Em uma década de gestão, de 2008 a 2018, Raúl Castro foi responsável por mudanças importantes no país, como reconhecimento do trabalho privado; autorização de compra e venda de carros e casas; reestruturação de ministérios e agências para buscar dar mais vitalidade à economia nacional; e relaxamento das restrições migratórias.
Raúl cumpriu o que havia dito, que deixaria o poder depois do segundo mandato. Em 2018, entregou a liderança de Cuba ao atual presidente, Díaz-Canel.
Com informações da Sputnik