Malala se casa de surpresa em cerimônia muçulmana com empresário de esportes

“Casou-se com quem e quando quis se casar”, ressaltou a jornalista Adriana Carranca, autora de um livro sobre a ativista paquistanesa

Malala casada. Foto: Redes Sociais
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A ativista paquistanesa Malala Yousafzai se casou em Birmingham, na Inglaterra, com o empresário de esportes Asser Malik. O anúncio foi feito por ela mesma nesta terça-feira (9), em sua conta do Twitter.

"Hoje é um dia precioso em minha vida. Asser e eu nos casamos para sermos parceiros pelo resto da vida", escreveu a jovem de 24 anos na legenda.

"Celebramos em uma pequena cerimônia nikkah em casa, em Birmingham, com nossas famílias. Por favor, envie-nos suas orações. Estamos entusiasmados para caminharmos juntos a jornada que temos pela frente", continuou a vencedora do Nobel da Paz.

Quando e com quem quis

A jornalista e escritora Adriana Carranca, autora do livro “Malala, a menina que queria ir pra escola”, comentou em sua conta do Twitter que “Malala se casou, linda de tudo, em uma cerimônia muçulmana reservada”. A jornalista ainda ressaltou que a ativista “casou-se com quem e quando quis se casar”, chamando a atenção para a falta de liberdade das mulheres em certos países muçulmanos.

“Os dois se conheceram em 2019. O paquistanês Asser Malik é um empresário dos esportes. A menina que queria ir para a escola cresceu”, completou Adriana.

https://twitter.com/AdrianaCarranca/status/1458407020843896834

Surpresa

A informação do casamento de Malala pegou seguidores da ativista e a imprensa de surpresa. Os dois têm fotos juntos desde 2019, a maioria publicada nas redes sociais de Asser Malik, natural de Punjab e que trabalha no ramo esportivo, eles nunca revelaram a data exata do começo do namoro.

Ataque do Talibã

Malala sobreviveu a um ataque a tiros do Talibã no Paquistão, em 2012, quando tinha apenas 12 anos.

Ela é reverenciada em muitas partes do mundo, especialmente nos países ocidentais, por sua coragem pessoal e eloquência na defesa dos direitos das meninas e mulheres. No Paquistão, seu ativismo dividiu a opinião pública.