De cada dez presidentes-executivos de multinacionais, 4 querem cortar vagas de empregos nos próximos 12 meses. Essa intenção foi captada em pesquisa realizada pelo britânico The Conference Board em parceria com o The Business Council, um fórum empresarial mundial.
Diversas companhias multinacionais já anunciaram cortes desde o início da pandemia do novo coronavírus. Renault, Coca-Cola, HSBC, American Airlines e até a farmacêutica Sanofi, envolvida em pesquisas de vacinas contra a Covid-19, são algumas delas. No caso da Renault, empregos foram perdidos no Brasil também.
Com as vagas sendo fechadas a cada mês ao redor do mundo, trabalhadores e consumidores frearam seus gastos, por não terem certeza se vão conseguir manter seu emprego e renda. E isso gera um efeito cascata sobre as empresas, que cortam investimentos previstos.
O movimento também foi identificado pelo levantamento do instituto Conference Board. Dos 100 executivos entrevistados, 40 declararam que devem cortar os investimentos previstos em mais de 10%.
A falta de investimento reduz a perspectiva de uma recuperação econômica tão cedo, segundo especialistas.