Transnacionais planejam cortar 40% dos empregos nos próximos 12 meses

Presidentes das empresas também preveem reduzir em mais de 10% os investimentos no período

Renault já anunciou fechamento de mil vagas no mundo, parte delas no Brasil (Foto Jaélcio Santana)
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De cada dez presidentes-executivos de multinacionais, 4 querem cortar vagas de empregos nos próximos 12 meses. Essa intenção foi captada em pesquisa realizada pelo britânico The Conference Board em parceria com o The Business Council, um fórum empresarial mundial.

Diversas companhias multinacionais já anunciaram cortes desde o início da pandemia do novo coronavírus. Renault, Coca-Cola, HSBC, American Airlines e até a farmacêutica Sanofi, envolvida em pesquisas de vacinas contra a Covid-19, são algumas delas. No caso da Renault, empregos foram perdidos no Brasil também.

Com as vagas sendo fechadas a cada mês ao redor do mundo, trabalhadores e consumidores frearam seus gastos, por não terem certeza se vão conseguir manter seu emprego e renda. E isso gera um efeito cascata sobre as empresas, que cortam investimentos previstos.

O movimento também foi identificado pelo levantamento do instituto Conference Board. Dos 100 executivos entrevistados, 40 declararam que devem cortar os investimentos previstos em mais de 10%.

A falta de investimento reduz a perspectiva de uma recuperação econômica tão cedo, segundo especialistas.