EUA anunciam a criação de “coalizão global anti-China”

Secretário de Estado Mike Pompeo assegura que “vários países da África, Sudeste Asiático e América do Sul” estariam comprometidos na aliança contra a “ameaça do Partido Comunista Chinês”, mas não citou nenhum

Mike Pompeo (Foto: Gag Skidmore)
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O governo dos Estados Unidos pretende oficializar sua campanha internacional contra a China por meio da criação de um novo organismo internacional, cujo objetivo é, simplesmente, ser inimigo do país asiático, seu principal rival, atualmente, pela hegemonia global.

O “anúncio” foi feito nesta segunda-feira (28) pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em uma entrevista à Fox News, conhecido canal de notícias de extrema-direita. As aspas se dão pelo fato de que o organismo sequer tem um nome ainda, mas foi descrito pelo chefe da diplomacia estadunidense como “uma coalizão global contra a ameaça do Partido Comunista Chinês à liberdade e soberania dos países”.

Pompeo não quis entregar maiores detalhes sobre como funcionará esta nova aliança, e o mais importante, sequer deu nomes de outras nações que fariam parte dela. Disse apenas que contará com a participação de “vários países da África, do Sudeste Asiático e da América do Sul”.

“Começamos a construir essa coalizão global para fazer o governo chinês recuar”, acrescentou Pompeo, sem explicar exatamente em que pretendem fazer os asiáticos recuarem. Também afirmou que o novo ente, que ainda não tem nome, enfrentará “a ameaça desse regime autoritário que a China apresenta”.

O governo da China ainda não se pronunciou sobre o tema. O único país que já se manifestou a respeito é a Rússia, através do embaixador desse país nos Estados Unidos, Anatoly Antonov. Ele afirmou que “nosso governo jamais participará de alianças contra terceiros”.

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