O ex-presidente do Equador e candidato eleito nas primárias para representar o partido Centro Democrático nas próximas eleições do país, Rafael Correa, se manifestou nesta quarta-feira (2) sobre a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador de não reconhecer a sua candidatura à vice-presidência.
“No Equador o Estado de direito está sendo destruído enquanto o mundo olha para o outro lado”, afirmou Correa, no Twitter.
Como Correa está na Bélgica e é alvo de mandados de prisão em investigações contestadas por ele, a irmã, Pierina Correa, e o candidato a presidente na chapa, Andrés Arauz, compareceram à sede do CNE com uma procuração na qual o ex-presidente confere poderes a um familiar para aceitar a candidatura. Ele concluiu o processo com sua assinatura eletrônica. No entanto, o corpo eleitoral não aceitou o procedimento.
Correa diz que seus adversários políticos, agora no poder, "inventaram um regulamento" para impedir seu acesso como candidato às próximas eleições no Equador. “Tudo isto é ilegal”, escreveu o ex-presidente, que também compartilhou uma imagem do formulário de aceitação da sua candidatura assinado eletronicamente, explicando que a assinatura cumpre os três requisitos exigidos pelo CNE: aceitação expressa, indelegável e altamente pessoal.