Atos antirracistas contra violência policial nos EUA têm um morto e dois feridos

Os tiros que deixaram dois manifestantes gravemente feridos e levaram à morte de outro foram disparados por um grupo de homens armados, que fazia vigia num posto de gasolina de Kenosha.

Atos antirracistas em Kenosha, nos EUA (Reprodução-Twitter)
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Os protestos antirracistas depois da ação da polícia contra Jacob Blake, o homem negro que levou cerca de 7 tiros da polícia após tentar separar uma briga no Wisconsin, resultaram em dois manifestantes gravemente feridos e um morto na noite desta terça-feira (25), segundo informações dadas pelo xerife do condado de Kenosha, David Beth.

As manifestações tiveram início às 20h, aproximadamente duas horas depois do toque de recolher acionado pelo governo do Wisconsin, em Kenosha. Os civis que integravam o protesto se reuniram, mais uma vez, ao redor do Tribunal do Condado. A polícia tentou jogar gás lacrimogêneo contra o grupo, afim de dispersar os manifestantes, mas o intento foi em vão.

Os tiros que deixaram dois manifestantes gravemente feridos e levaram à morte de outro foram disparados por um grupo de homens armados, que fazia vigia num posto de gasolina, onde os militantes se reuniram após a ofensiva policial no Tribunal do Condado de Kenosha. Os vigilantes ainda discutiram com as pessoas que estavam se refugiando no local, antes dos acidentes acontecerem.

Vídeos divulgados nas redes sociais ainda revelaram diversas pessoas correndo enquanto os protestos ocorriam. Um dos vídeos divulgados pelos presentes retrata um manifestantes que foi seriamente machucado, sendo socorrido por outro, que tentava estancar o ferimento com fita adesiva.

Segundo o The New York Times ainda não se tem informações adicionais sobre o estado de saúde de nenhum dos dois feridos. As autoridades da cidade estão em busca do homem armado que atirou contra os três manifestantes.

A seguir, cenas fortes de conteúdo sensível:

https://twitter.com/stillgray/status/1298503412284190720