Esta sexta-feira 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, foi o dia escolhido pela ONU (Organização das Nações Unidas), para lançar a campanha “Race to Zero” (“corrida até o zero”), cuja meta é zerar a emissão de gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa, como o dióxido de carbono, no máximo até o ano de 2050.
A iniciativa já conta com centenas de apoiadores, entre governos de 458 cidades, além de 24 estados e regiões, de diferentes países. Também tem a adesão de mais de 500 universidades e a contribuição financeira de 36 grandes empresas.
We need to race towards a fairer, safer and healthier ? .
— UN Climate Change (@UNFCCC) June 5, 2020
On today's #WorldEnvironmentDay, a coalition of cities, regions, businesses & investors is starting the #RaceToZero.
The finish line: Zero emissions by 2050 at the latest.
The race is on!
More: https://t.co/tseO72c33o pic.twitter.com/eceud030GE
Além disso, e de acordo com os acordos climáticos assinados nos últimos anos, mais de 120 países estabeleceram como meta atingir o nível de “emissão zero” antes de 2050. Porém, os países mais poluentes do mundo, como China e Estados Unidos, não fazem parte dessa lista.
Os chineses ao menos reconhecem o problema, mas não se comprometeram com uma meta oficial. O caso estadunidense é mais dramático, já que o atual presidente do país, o magnata Donald Trump, é um negacionista das mudanças climáticas e tem tomado decisões que favorecem algumas das indústrias mais poluidoras, as de produção de petróleo e carvão.
A próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26) acontecerá em Londres, e o ministro britânico da Energia, Alok Sharma, declarou, também nesta sexta, que as economias mundiais devem ser reconstruídas de modo mais sustentável, e que a pandemia de covid-19 é um indício dessa necessidade.