Venezuela decreta prisão de 22 mercenários por tentativa de sequestrar Maduro

Ministério Público do país sul-americano também requeriu da Justiça emissão de ordem de captura internacional contra o assessor de Guaidó, Juan José Rendón, e do estadunidense Jordan Goudreau, dono da empresa Silvercorp, contratada para fazer o serviço

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Nesta sexta-feira (8), o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, solicitou à Justiça do país a prisão preventiva de 22 pessoas que participaram da fracassada tentativa de invasão ao território venezuelanos nos dias 3 e 4 de maio.

O Ministério Público venezuelano também pediu à Justiça que emitisse uma ordem de captura internacional ao consultor político Juan José Rendón, conhecido por já ter sido assessor de líderes latinos como os ex-presidentes do México, Enrique Peña Nieto, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, além do atual presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández.

Rendón é venezuelano, e atualmente assessora o líder opositor Guaidó. Recentemente, ele confessou, em entrevista para a CNN en Español, que contratou a empresa Silvercorp, para realizar o ataque frustrado do último fim de semana, serviço pelo qual teria pago 50 mil dólares adiantado.

O procurador-geral da Venezuela também solicitou captura internacional contra o dono da Silvercorp, e empresário e ex-militar estadunidense Jordan Goudreau. Um dos funcionários da sua empresa, o mercenário e também ex-militar estadunidense Luke Denman, confessou que a empresa foi contratada por Guaidó para sequestrar o presidente Nicolás Maduro e enviá-lo aos Estados Unidos.

Também explicou que sua empresa já trabalhou com a segurança pessoal do presidente estadunidense Donald Trump, entre outros serviços prestados.