Em entrevista publicada nesta sexta (8), no diário local Granma, o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, acusou os Estados Unidos de financiarem os ataques contra as brigadas de médicos cubanos em diferentes países.
De acordo com o chanceler cubano, os recursos são enviados a diferentes organizações – quase todas elas ligadas a partidos e grupos de direita – que se opõem à presença dos médicos cubanos em seus países.
A acusação estaria baseada em informações enviada ao governo cubano por suas embaixadas em países como Argentina, Itália, Eslováquia e Espanha – no caso desta última, a campanha seria contra uma equipe de médicos cubanos que foi enviada recentemente a Andorra.
Rodríguez Parrilla também afirma que a fonte desses recursos é a USAID (sigla em inglês da Agência Estadunidense para o Desenvolvimento Internacional), e que, neste ano, a entidade incrementou seus gastos para essa campanha em mais de 2 milhões de dólares.
“Em vez desperdiçar tanto dinheiro em agressões contra a cooperação internacional e ações visando melhorar a saúde das pessoas mais necessitadas, o governo dos Estados Unidos deveria estar mais dedicado em aumentar o financiamento aos esforços para evitar as mortes dos seus próprios cidadãos por causa da covid-19”, afirmou o chanceler cubano.