As autoridades venezuelanas informaram na segunda-feira (4) que outro grupo de mercenários tentou invadir o país por via marítima nesta manhã, na região costeira do estado de Aragua.
Segundo a imprensa local, o Exército bolivariano prendeu oito mercenários ligados a esta segunda operação. Outros dois integrantes do grupo desertaram durante o ataque, e depois se entregaram às autoridades venezuelanas.
O presidente da ANC (Assembleia Nacional Constituinte), Diosdado Cabello, revelou que, entre os detidos nesta segunda estaria Antonio Sequea Torres, um ex-militar venezuelano que havia fugido do país após o motim realizado em um aeroporto militar em Caracas, em abril de 2019.
Segundo Cabello, Sequea seria “o chefe da operação terrorista”. Os dois desertores que se entregaram posteriormente, também seria ex-militares venezuelanos.
Essas informações marcam uma diferença entre a tentativa de invasão realizada no domingo, que envolvia paramilitares colombianos, e a desta segunda estava, em sua maioria, conformada por ex-membros das Forças Armadas da Venezuela que deixaram o país após aderir à oposição ao governo de Nicolás Maduro.