O exército dos Estados Unidos enviará, na semana que vem, uma brigada de elite de 45 soldados, com o suposto fim de apoiar a luta contra o narcotráfico na Colômbia. No entanto,
Segundo fontes internacionais, o objetivo não declarado da medida é fortalecer o cerco contra a Venezuela, buscando derrubar o governo de Nicolás Maduro, que é acusado (sem provas) pelos Estados Unidos de apoio ao narcotráfico.
O governo da Colômbia, e seu presidente, Iván Duque, são os principais apoiadores internacionais das estratégias estadunidenses para tirar Maduro do poder e instalar o líder opositor Juan Guaidó em seu lugar.
No entanto, alguns congressistas opositores ao governo de Iván Duque criticaram a chegada dos militares estadunidenses, ao que o ministro da Defesa do país, Carlos Holmes, disse que se trata “de uma ação que é parte do acordo de cooperação assinado há várias décadas”.
Por sua parte, o senador Armando Benedetti, opositor a Duque, reclamou que a brigada estadunidense “pode terminar em uma guerra (entre Estados Unidos e Venezuela) na qual não deveríamos estar envolvidos, não temos nada o que fazer aí”.
Desde Caracas, Nicolás Maduro afirmou Colômbia e Estados Unidos planejam uma intervenção militar na Venezuela, e que ambos os países já mostraram sinais disso ao haver indícios do envolvimento de ambos os governos na tentativa de invasão do território marítimo venezuelano, no primeiro fim de semana de maio.