A candidatura de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos, como representante do Partido Democrata, já não é tão segura quanto parece há algumas semanas atrás.
Isso porque tem ganhado muita força a acusação feita pela ex-assessora parlamentar Tara Reade, que trabalhou em seu escritório em Washington quando ele era senador pelo Estado de Delaware.
Segundo o testemunho de Reade, Biden a teria imprensado contra a parede, em um corredor do Capitólio, e a teria penetrado com os dedos, além de insistir para que se encontrassem em outro local, para que tivessem relações sexuais.
A denúncia de Reade surgiu no início da abril, mas o candidato só reagiu a ela nesta sexta-feira (1), em uma entrevista para o canal MSNBC, dizendo que “não é verdade, estou dizendo que isso nunca aconteceu (…) não sei por que, depois de 27 anos, isso foi levantado”.
Diante da polêmica, que claramente favorece sua tentativa de reeleição, o presidente Donaldo Trump preferiu ter uma postura mais ambígua. Ao mesmo tempo em que diz que Biden deve “lutar para defender sua inocência, e negar as acusações”, além de assegurar que “prefiro acreditar na versão dele”, também alega que “vi (a versão de) Tara e parece ter bastante crível”.