A empresária paraguaia Dalia López, responsável pela viagem de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis (seu irmão e empresário) ao Paraguai, depositou 29,5 milhões de guaranis (cerca de 20 mil reais) por cada um dos passaportes falsos que foram apreendidos durante a detenção dos brasileiros, na semana passada.
Dalia é investigada por lavagem de dinheiro, e existe a suspeita de que o evento que ela organizou, no qual participava o craque brasileiro, era uma das vias pela qual fluíam os recursos desse esquema de corrupção.
O advogado da empresaria, Marcos Estigarribia, assegura que todos os seus documentos estão em ordem, incluindo os depósitos para os documentos, que teriam sido registrados, segundo o defensor, pelo Banco Nacional de Fomento do Paraguai, situação que ainda está sendo investigada pela Justiça desse país, segundo o diário local ABC Color.
Ronaldinho e seu irmão continuam detidos em Assunção, desde quarta-feira passada (4). No sábado (7), o ex-jogador, que também é embaixador do Turismo no Brasil nomeado por Jair Bolsonaro, foi levado a uma prisão de segurança máxima, onde aguardará uma sentença da Justiça local.