Esta segunda-feira (24) está sendo de muita tensão em Wall Street. Os principais índices da bolsa despencaram no início dos trabalhos, em meio à incerteza sobre uma possível epidemia mundial do coronavírus.
Por volta das 10h (hora local), o índice Dow Jones registrou uma queda de cerca de mil pontos, o que equivale a 2,66%, e ficou em 28,2 mil unidades.
Já o S&P 500, o índice de ações da Standard & Poor's, reduziu seu valor em 2,56%, para 3,3 mil unidades.
Finalmente, o índice Nasdaq Composite, que inclui valores de mais de 5 mil empresas, registrou queda de 2,75% e ficou em 9,3 mil unidades.
Os mercados da Europa e da Ásia também sofreram grandes quedas, depois que novos casos de coronavírus foram detectados em países como Itália, Irã e Coréia do Sul.
No Reino Unido, o FTSE 100, principal índice da Bolsa de Londres, teve queda de 3,51%, ficando em 7,1 mil unidades. No Japão, o índice Nikkei 225 reduziu seu valor em 0,39%, para 23,4 mil unidades.
O colapso desses índices foi provocado pelos novos temores de que o coronavírus se propague a tal ponto de gerar uma pandemia, ou seja, uma epidemia de proporções globais.
Esse risco ficou mais latente depois que a Itália registrou um aumento significativo de casos da doença nos últimos dias. Desde quinta-feira (20) até agora, o país já teve 219 casos novos, seis deles com resultado de morte, e se tornou o terceiro país do mundo mais afetado pela doença – depois da China e da Coreia do Sul.
Ainda assim, a OMS (Organização Mundial da Saúde) continua descartando uma pandemia do Covid-19 (nome científico do vírus). “No momento, não estamos testemunhando a propagação incontrolável desse vírus”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral do organismo.