Maduro tenta driblar bloqueio dos EUA abrindo as portas do país às empresas chinesas

Presidente da Venezuela convidou representantes de empresas públicas, privadas e mistas do país asiático para encontros nos quais apresentará projetos pelos quais pretende receber investimentos estrangeiros

Nicolás Maduro e Xi Jinping (foto: Agência Venezuelana de Notícias)
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Em uma declaração realizada nesta sexta-feira (6), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, relatou seu convite feito a empresários chineses para que invistam em projetos em seu país que o governo pretende promover a partir de 2021.

Maduro explicou que a iniciativa de se aproximar mais da China é uma estratégia dentro da Lei Antibloqueio, criada para driblar o bloqueio econômico imposto pelo governo dos Estados Unidos.

“Convidamos a República Popular da China, seus empresários de diferentes setores, a conhecerem a nossa Lei Antibloqueio, a conhecerem nossos projetos e a investirem no desenvolvimento em termos de cooperação estreita entre os dois países e em termos de lucro compartilhado”, comentou o presidente venezuelano.

A declaração de Maduro foi acompanhada pelo embaixador da China em Caracas, que confirmou a realização de uma série de encontros entre delegações de empresários chineses, de companhias públicas, privadas e mistas, e representantes do governo venezuelano.

O mandatário não perdeu a chance de criticar uma vez mais a política de bloqueio econômico estadunidense. “A Venezuela tem sido objeto de uma perseguição macabra, promovida pela elite supremacista que vem governando os Estados Unidos nos últimos anos. Perseguição financeira, comercial, energética, uma grande estratégia política contra a economia de todo um país”, denunciou.

No entanto, Maduro também garantiu que “a Venezuela tem força em sua cultura, em sua educação, em seus profissionais, em seus empresários e nos amigos do mundo para superar a perseguição imperial”.