Presidente da Pfizer vendeu ações no dia do anúncio de eficácia da vacina e ganhou R$ 30 milhões

Executivo alega que operação estava “previamente programada” para acontecer quando papeis atingissem determinada cotação

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O presidente mundial da farmacêutica Pfizer, Albert Boula, vendeu milhares de ações da companhia que detinha na última segunda-feira (9). Detalhe: o dia foi o mesmo em que a empresa divulgou que a vacina contra Covid que está desenvolvendo é 90% eficaz. Notícia que fez as ações da empresa subirem 15%.

Boula vendeu 132.508 papeis da companhia que preside na segunda-feira, a US$ 41,94 cada, de acordo com o comunicado enviado à entidade reguladora do mercado acionário dos EUA, a SEC (Securities and Exchange Commission). O negócio alcançou um total de US$ 5,6 milhões (R$ 30 milhões, aproximadamente). O valor embolsado pelo executivo foi US$ 734 mil (R$ 3,9 milhões) superior do que se ele tivesse vendido as ações na sexta-feira anterior (6).

O documento enviado à SEC dizia que a transação fazia parte de um plano programado anteriormente, estabelecido pelo presidente da companhia. De acordo com tal plano, as ações seriam vendidas quando atingissem a cotação de US$ 41,94.

Além de Boula, outra executiva da Pfizer vendeu ações na segunda-feira. Foi a vice-presidente da companhia, Sally Susman, que vendeu 43.662 papeis que possuía, à mesma cotação de US$ 41,94, também de acordo com documento registrado na SEC. A operação rendeu a Susman US$ 1,831 milhão (R$ 9,8 milhões, pela cotação de segunda-feira).

Assim como a do presidente, a operação levada a cabo por Sally também estaria programada com antecedência, parte do mesmo plano de venda de ações por parte dos executivos.

Com informações do jornal Público

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