Em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, se recusou reconhecer a vitória de Joe Biden, do Partido Democrata, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos – resultado que foi ratificado no último sábado, após a definição de cenário eleitoral nos estados de Pensilvânia e Nevada, que deram a Biden uma vantagem irreversível no colégio eleitoral.
“Ainda vão ser contados todos os votos. Este é um processo longo, ainda vai demorar para termos um resultado conclusivo, mas as tendências indicam que o presidente (Trump) será reeleito”, afirmou o chefe da diplomacia estadunidense.
Além disso, Pompeo garantiu que cuidará pessoalmente para que “a transição do primeiro para o segundo mandato (de Trump) seja pacífica”.
“O mundo deve estar totalmente confiante de que a transição necessária para que o Departamento de Estado esteja efetivamente operacional hoje e efetivamente operacional para o presidente a partir do dia 20 de janeiro”, assegurou o secretário de Estado.
Para concluir, Pompeo deixou uma pérola que soou mais como um reconhecimento do intervencionismo estadunidense em eleições alheias, usado para dizer que ele também poderá ser acionado em meio a esta guerra pelo reconhecimento ou não da vitória de Biden: “este departamento está totalmente empenhado em garantir que as eleições em todo o mundo sejam seguras, livres e justas. Os meus agentes estão arriscando as suas vidas para garantir que este (o pleito nos Estados Unidos) também seja o caso”.