O homem acusado de ter sido o responsável do atentado que deixou dois mortos e cinco feridos em Quebec, no Canadá, foi preso na manhã deste domingo (1º). Segundo o chefe da polícia local, ele, que estava vestido de cavaleiro templário no ato, não está ligado a "grupos extremistas".
“Fomos jogados em uma noite de horror”, disse Robert Pigeon, chefe da polícia de Quebec, durante coletiva de imprensa. "Ele claramente planejou seu ato", completou.
Segundo Pigeon, o homem detido tem 24 anos de idade, não tem antecedentes penais, não é morador da cidade e foi ao local com o objetivo de fazer o maior dano possível. As vítimas teriam sido escolhidas aleatoriamente. "Vestido com trajes medievais e armado com uma espada japonesa, tudo nos leva a crer que ele escolheu suas vítimas ao acaso", declarou Pigeon.
A Polícia, no entanto, não fala em "terrorismo" por não enxergar ligação com grupos extremistas, apesar das vestes que são cada vez mais características entre a extrema-direita.
O homem foi encontrado em um complexo de escritórios, deitado sobre o chão, e teria sido levado a um hospital para "averiguação" após a prisão.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, lamentou o ocorrido. "Meu coração se parte pelos entes queridos das duas pessoas mortas no terrível ataque de ontem à noite na cidade de Quebec. Também desejo uma recuperação total aos feridos. Estamos mantendo você em nossos pensamentos e estaremos lá para ajudá-lo. A todos os socorristas, obrigado pelo seu trabalho", escreveu no Twitter.
François Legault, premiê de Quebec, também se manifestou pelas redes. "Quebec está acordando após uma noite de horror. Faltam palavras para descrever tal tragédia. Ofereço minhas condolências aos familiares das vítimas. A vice-primeira Ministra Geneviève Guilbault fará um balanço com o prefeito Labeaume e o chefe da Polícia às 9:30 desta manhã", escreveu, antes da coletiva ser realizada.
Com informações de CBC, BBC e National Post