O ex-policial Derek Chauvin, que foi detido em maio após aparecer em vídeos colocando o joelho no pescoço de George Floyd, conseguiu liberdade condicional nesta quarta-feira (7) após pagar uma fiança de US$ 1 milhão, cerca de R$ 5,6 milhões.
Segundo informações do Washington Post, o ex-oficial - demitido após o episódio, ocorrido em Minneapolis - foi libertado antes do meio-dia. O advogado Eric Nelson, confirmou a liberação. O julgamento deve ocorrer em março.
Chauvin era o único dos policiais acusados pela morte de Floyd que ainda estava na prisão. Os demais, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, já haviam pago fiança.
O policial solto nesta quarta é acusado de homicídio em segundo grau e assassinato em terceiro grau. Os outros três são acusados por cumplicidade com a morte.
O assassinato de Floyd fez eclodir uma forte onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos, o Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), questionando a violência policial e a herança racista nas estruturas sociais.
Com informações da AFP, do G1 e do Washington Post