Escrito en
GLOBAL
el
O ex-ministro de Interior da Itália, Matteo Salvini, enviou nesta sexta-feira (3) justificativa sobre uma acusação de sequestro na qual ele responde por impedir o desembarque de 131 imigrantes no país europeu em julho de 2019, quando o líder de extrema-direita ainda integrava o gabinete do premiê Giuseppe Conte.
O caso está sendo investigado pela Junta de Imunidade Parlamentar do Senado após pedido do Tribunal de Ministros de Catânia. O comandante do partido Liga Norte (LN) afirmou que agiu por "interesse do país" e obteve respaldo do governo ao impedir o desembarque de migrantes regatados pelo navio Gregoretti. Os refugiados ficaram presos no navio até que a Itália firmasse um acordo com a União Europeia para garantir um acolhimento entre outros países do bloco.
Conte e ministros ligados ao Movimento 5 Estrelas (MS5) afirmam que a decisão de Salvini foi unilateral e não abriu espaço para consultas. O ex-ministro deixou o governo em agosto do ano passado após tentar dar um golpe frustrado no premiê. O parecer da Junta será dado até o dia 20 de janeiro.
O partido anti-establishment MS5 impediu os planos de Salvini ao formar uma aliança inédita com o Partido Democrático, de centro-esquerda, do ex-premiê Matteo Renzi.
Com informações da Agência ANSA.