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No dia em que se completam 187 anos da ocupação das Ilhas Malvinas por parte do Reino Unido, nesta sexta-feira (3), o governo argentino relançou a campanha pela “legítima e imprescritível soberania” do país sobre esse território, e fez um apelo para que Londres “aceite o restabelecimento de um processo negociador bilateral”, que além do mais conta com o apoio das Nações Unidas.
As palavras acima são de um comunicado oficial da Casa Rosada, publicado ao mesmo tempo em que uma cerimônia se realizava no Porto de Buenos Aires, com a presença do presidente Alberto Fernández.
“Nós temos uma terra a qual nunca vamos renunciar, os britânicos invadiram as Malvinas, e nesta primeira vez que me refiro ao tema como presidente, quero enfatizar que nossa convicção em lutar por recuperar este território continua sendo contundente”, afirmou o mandatário argentino, em um ato que também contou com uma homenagem aos soldados que faleceram na Guerra das Malvinas, em 1982.
Outro que se pronunciou sobre o tema foi o chanceler Felipe Solá. Ele assegurou que a campanha internacional pela soberania argentina “volta a ser prioridade da nossa política exterior, que pretende buscar uma solução pacífica e definitiva a esta disputa”.
A declaração veio com uma alfinetada ao governo anterior, do direitista Mauricio Macri, que deixou de lado essa questão, “em quatro anos de concessões diplomáticas que significaram um claro retrocesso para esta causa tão importante para o nosso país”, explicou o chanceler.