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Na terça-feira (31), último dia de 2019, o campo desportivo do Centro Penitenciário Cerereso, no Estado de Zacatecas (região central do México), virou palco do que, em um princípio, seria apenas uma partida amistosa de futebol, entre o time do Cartel dos Zetas e o Cartel do Golfo, dois rivais do mundo do crime que resolveram dirimir suas diferenças através na bola.
Desta vez, o confronto jogou por terra a máxima de que “o esporte é o caminho para a paz”. A partida terminou em um banho de sangue, após uma briga que se iniciou depois de um lance controverso no campo. Depois de alguns socos e pontapés entre os jogadores, alguns presos que assistiam o confronto, e que também pertenciam aos dois carteis, sacaram armas de fogo e começaram a disparar em direção ao campo ou à “torcida” adversária.
O saldo do tiroteio foi de 16 mortos e 5 feridos, segundo informação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Zacatecas, que também detalhou que todos os falecidos seriam presidiários, enquanto que, entre os feridos, também se encontram pessoas que visitavam seus parentes naquele dia – que contava com horário especial de visitas, por se tratar do último dia do ano –, incluindo uma criança.
A batalha com armas de fogo mobilizou um grande número de policiais, e também o Exército e a Guarda Nacional. Cerca de uma dúzia de ambulâncias entraram no complexo para transferir os feridos para hospitais próximos.