Escrito en
GLOBAL
el
Após uma série de mensagens por Twitter do líder opositor Juan Guaidó, estimulando uma campanha de reformulação da empresa Nueva Televisión del Sur (TeleSUR), a direção da emissora emitiu um comunicado, publicado nesta terça-feira (14), denunciando que está sendo “ameaçada por aqueles que, em nome da liberdade de expressão, querem sequestrá-la”.
O documento inclui um chamado aos governos, instituições, associações e grêmios a defender a informação como um direito humano de todos os cidadãos. “Querem expropriar o canal e cercear uma plataforma comunicacional que tem servido para o encontro dos povos da América Latina. Pretendem retornar aos tempos do silêncio e da invisibilização dos que reclamam por seus direitos e lutam por um mundo melhor”, defende o texto.
O comunicado também afirma que a TeleSUR “é o canal que mais trabalha para defender um olhar mais popular, e que realça a identidade, a cultura e o sentir das comunidades latino-americanas e caribenhas, o que é visto como um perigo para os centros de poder. Por isso, é preciso alçar a voz em defesa da informação como direito humano fundamental, e desta plataforma comunicacional, trincheira da integração e da paz”.
No domingo passado, o deputado Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela – mas já não aceito sequer como presidente do Legislativo –, ameaçou “intervir na administração” da TeleSUR, ação que desencadeou uma onda de expressões em defesa do meio, incluindo intelectuais, jornalistas, usuários de redes sociais e até ex-presidentes, usando a tag #VivaTeleSUR.
“Os ataques alimentam ainda mais nosso ímpeto em cumprir com a missão que nós traçamos. A TeleSUR seguirá com seu trabalho”, concluiu o comunicado.