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O chefe da Justiça do Irã, Seyed Ebrahim Raisi, afirmou nesta segunda-feira (13) que o país pretende ajuizar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo assassinato do general Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, na noite do dia 2 de janeiro. Segundo o Pentágono, a ação foi coordenada pessoalmente por Trump.
Em declaração dada à agência Fars, Rayeesi disse que o Alto Conselho de Direitos Humanos do Poder Judicial e o Ministério das Relações Exteriores estão trabalhando em conjunto com outros órgãos do governo com o objetivo de fazer Trump responder perante Tribunal Internacional como "suspeito número um deste ato terrorista".
"A queixa será apresentada enquanto ele estiver no poder como presidente dos EUA e depois disso, e essa questão será discutida e não o deixaremos em paz, e ele deverá comparecer a um tribunal internacional", disse ainda. Além de Soleimani, outras onze pessoas morreram no ataque.
Mais cedo, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, sancionou uma resolução aprovada no Parlamento do país que considera os Estados Unidos e o Pentágono como organizações terroristas.
No domingo, o Irã alvejou mais uma vez a base aérea militar iraquiana de Balad, usada por tropas da coalizão comandada pelos Estados Unidos. Doze foguetes explodiram no local. O general Hossein Salami afirmou que “nos próximos dias vamos poder falar de uma grande vitória sobre os Estados Unidos”.