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Admirado por Jair Bolsonaro e tido como exemplo a ser seguido pelos governistas, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, quer legalizar demissões de empregados gays e transgêneros tendo como alegação apenas a orientação e identidade sexual biológica das pessoas.
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Segundo reportagem do jornal espanhol El Diário, em parceria com o inglês The Guardian, no mês passado, o Departamento de Justiça dos EUA solicitou à Suprema Corte estadunidense que retire uma cláusula na lei que protege os trabalhadores de discriminação sexual.
A petição está vinculada a três processos em andamento na corte, que serão julgados no dia 8 de outubro e envolvem dois casos de homens gays demitidos e de uma mulher que foi mandada para a rua por seu empregador após ele demonstrar que ela é trans.
A lei que impede a discriminação sexual nos Estados Unidos é de 1964 e está transcrita no código de direitos civis. Porém, o governo Trump argumenta que a orientação sexual e a identidade de gênero não estão protegidas pela legislação, afirmando que "sexo" deve se referir apenas à questão de "masculinidade e feminilidade biológica".
O argumento é o mesmo usado no Brasil por Bolsonaro e grupos conservadores para propagar a chamada "ideologia de gênero", sob a alegação que o sexo é apenas um atributo fisiológico e que não existe identidade de gênero, construída a partir da relação com o meio.