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Enquanto os três filhos mais velhos do presidente Jair Bolsonaro mantém uma carreira ligada à política por influência do pai, o filho do candidato à presidência da Argentina Alberto Fernández, Estanislao Fernández, é famoso na cena de Buenos Aires por suas performances como a drag Dyhzy.
Dyhzy, que começou a se montar como cosplayer de desenhos japoneses, ganhou os holofotes logo quando Alberto foi anunciado como candidato na chapa da ex-presidenta Cristina Kirchner. Em entrevista ao canal "TodoNotícias", em junho, chegou a dizer que "não era nem kirchnerista, nem peronista", apesar de considerar Cristina e o ex-presidente Néstor Kirchner como "tios".
Alberto foi chefe de gabinete tanto de Néstor quanto da sua atual companheira de chapa e mantinha uma relação bem próxima com os K. Apesar de ter rompido com Cristina, nunca se afastou do peronismo e resolveu se reconciliar com Cristina para criar uma unidade capaz de derrotar Macri. Os resultados das eleições prévias, no domingo, mostram que a parceria parece estar dando certo.
Apesar de fugir do rótulo de peronista e de não se envolver no processo eleitoral, Dyhzy embarcou na campanha nos últimos dias. Pelo Twitter, critica o atual governo, ironiza o preço do dólar, que teria disparado por causa de Alberto, e responde a detratores que o atacam por ser LGBT.
Pela rede social, publicou uma mensagem comemorando o resultado obtido por seu pai ("V O L V E M O S", em português, voltamos) e ainda vitória eleitoral de Axel Kicillof, candidato kirchnerista ao governo da província de Buenos Aires, que obteve 52% dos votos nas prévias.
Estanislao esteve no palanque da Frente de Todos durante o discurso de Alberto. O presidenciável dedicou a vitória ao futuro da Argentina, principalmente aos jovens do país e ao seu filho. Dyhzy chegou a fechar sua conta no Instagram por conta de ataques homofóbicos.
https://twitter.com/dyhzyx/status/1160749643652837376
https://twitter.com/dyhzyx/status/1161100598890106880