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A Rússia continuará sendo o principal aliado estratégico da Venezuela e continuará colaborando com o fortalecimento da capacidade militar desse país. Foi o que disse nesta sexta-feira (5) o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, durante um evento pelos 208 anos da assinatura do ata de independência venezuelana.
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Segundo Ryabkov, "os nossos projetos de cooperação com a Venezuela serão aperfeiçoados, incluindo diversas e novas áreas, segundo os acordos existentes, o que seguirá incluindo o fortalecimento das Forças Armadas".
Além disso, o vice-ministro voltou a repudiar os que consideram especulações sobre a presença de militares russos na Venezuela, assegurando que os efetivos enviados à América do Sul são apenas "especialistas técnicos, encarregados da manutenção dos equipamentos fornecidos pela Rússia".
Os Estados Unidos e alguns aliados regionais (como a Colômbia) consideram que a presença da Rússia na Venezuela inclui o envio de tropas ao país andino, e exigem que essas supostas tropas abandonem a região.
Por sua parte, o presidente russo, Vladímir Putin, declarou em evento recente que Moscou "sequer possui uma base militar, e tampouco enviou tropas à Venezuela". A frase foi vista como uma indireta a Washington, que possui bases e tropas na Colômbia e no Equador, entre outros países próximos da Venezuela.