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Em meio ao desemprego crescente e a recessão econômica no Brasil, o banco espanho Santander, principal conglomerado financeiro da Zona do Euro, vê se seu lucro aumentar de forma exponencial, atingindo um crescimento de 21% no segundo trimestre deste ano.
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Com a explosão de empréstimos para pessoas físicas - que expandiu 20% -, o lucro do banco ficou em R$ 3,6 bilhões com a depressão forçada pelas políticas econômicas de Paulo Guedes, ministro da Economia, e Jair Bolsonaro.
Segundo informações divulgadas pelo banco, o crédito consignado cresceu 23% de um ano para outro, o cartão de crédito 22%, o crédito imobiliário 12%. No total, a carteira de pessoa física atingiu R$ 141,4 bilhões.
Por outro lado, o segmento de grandes empresas caiu quase 6% em um ano, revelando o forte impacto da retração na indústria brasileira.
Executivos do banco disseram ainda que houve uma frustração com o desempenho dos indicadores de atividade econômica gerando uma onda de revisões e reduções nas projeções de crescimento do PIB. O Santander, por exemplo, que esperava que a economia crescesse 2,3% neste ano revisou para apenas 0,8%.