Escrito en
GLOBAL
el
Ursula von der Leyen tem 60 anos e integrou por 14 anos o governo de Angela Merkel, onde assumiu cargos como secretária das Mulheres, Família e Saúde, ministra de Família, do Trabalho foi a primeira mulher ministra da Defesa da Alemanha. Com formação em Medicina e Economia, Leyen encara agora a missão de liderar a União Europeia (UE), em uma fase complicada do grupo, em que passa por muitas mudanças e até mesmo a sua existência vem sendo questionada por alguns países ultranacionalistas europeias.
A alemã foi eleita no último 16 de julho como a próxima presidente da Comissão Europeia, órgão crucial do bloco. Possui orientação política de centro-direita conservadora, mas dentre suas principais diretrizes para o mandato estão pautas que podem ser consideradas progressistas, como a defesa da igualdade de gênero.
Leyen promete formar sua equipe de 28 comissários com composição de 50% mulheres e 50% homens. Além disso, a líder pretende levantar a bandeira de uma agenda ambiental, com o objetivo de zerar a emissão de carbono da região até 2050.
A próxima presidente também pretende alterar as regras sobre migração, com mais divisão de responsabilidades entre os Estados-membros sobre refugiados e imigrantes irregulares, e investir na área de defesa do bloco.
União Europeia
Atualmente, 28 países compõem a União Europeia, incluindo o Reino Unido, que está em processo de saída. A formação do bloco político-econômico é encabeçado pela Comissão Europeia, que funciona como órgão executivo e é responsável pela gestão, representação diplomática no exterior e fiscalização dos países-membros. Já o Conselho Europeu representa o comando político do bloco e é formado por chefes de Estado ou de governo de todos os países-membros.
Enquanto isso, o Parlamento Europeu representa os cidadãos dos países que fazem parte do bloco, por isso debate, vota e adota as leis da UE, assim como participa da decisão sobre o orçamento do bloco.
* Com informações do Nexo. Leia a matéria completa no site.